Mulheres que inspiram outras mulheres cumprem a sua missão no mundo.
Desde criança que a condição de ser mulher me assusta e me fascina na mesma medida.
Sempre fui muito precoce. Abordava alguns assuntos e interessava-me por outros que não eram próprios para a minha idade. Aos quatro anos, já sabia que existiam pelo menos quatro formas de morrer: doença, acidente, velhice e suicídio (que eu descrevia como “um tiro na cabeça”). Sempre tive uma imaginação muito fértil e inventava histórias atrás de histórias. A escrita, sempre presente, manifestava-se em mim, ainda antes de eu saber escrever. Rabiscava papel atrás de papel e criava vidas e enredos, uns com coisas próprias dos sonhos e outros com base assente na realidade. Uma vez, a minha mãe foi dar comigo a entrevistar o senhor Avelino, por causa da sua dívida à Segurança Social; esta, foi uma das primeiras histórias que criei.
Porque escrever é muito mais do que o ato em si. É libertar a mente, dar asas às ideias e à criatividade e fazê-lo, especialmente, com o coração. A minha tia Antónia, irmã da minha avó Isabel, nunca soube ler nem escrever, mas escreveu, ao longo da sua vida, inúmeros poemas. Dia após dia, ano após ano. Sabia-os todos de cor! E a inspiração e o dom estavam-lhe na massa do sangue. Às vezes cruzava-se com uma pessoa na rua e fazia-lhe imediatamente um poema. Quando nos ligava, por exemplo, pela altura do Natal, chamava-nos à vez ao telefone, para dizer uma quadra a cada um...
Escrever é muito mais do que desenhar letras no papel. Escrever é falar para e com a nossa alma, primeiro para nós e depois diretamente para a alma dos outros. É muitas vezes a escrever que encontro as respostas que preciso.
A minha mãe nunca me escondeu nada. Ainda criança, soube que poderia falar abertamente com ela e perguntar-lhe o que quisesse. Sempre me disse a verdade, da forma e com as palavras adequadas à minha faixa etária. Sempre me tratou de igual para igual, como uma pessoa com “querer” e vontades próprias. E esse é um dos seus inúmeros exemplos que eu quero seguir. Tratar os meus filhos como pessoas individuais, atendendo aos seus quereres e necessidades e guiando-os o melhor que sei. Coincidência, ou não, foi ela que me transmitiu o dom. E os genes fazem o seu trabalho da maneira mais insólita! Há uns anos, andava eu a escrever o Diamante do Sul, quando ela me mostrou um dossier que estava no sótão de casa dos meus avós e onde permanecem encerradas inúmeras coisas que ela escreveu… Qual não é o meu espanto quando vejo frases muito parecidas a algumas que fazem parte de textos meus e que escrevi, acerca de assuntos semelhantes. A vida tem uma forma muito particular de demonstrar que ninguém pode negar as ligações humanas, as origens, as raízes, o sangue e o amor.
A insegurança sempre fez parte de mim. Muitas das vezes, quando tinha medo, era perto das minhas avós que me sentia segura. Os colos das avós têm um gosto especial, elas embalam-nos e prometem-nos coisas, mesmo sem falar. Mimam-nos, fazem-nos as vontades e, nesses gestos inatos e puros, achamos força para continuar.
A minha avó Isabel, mãe da minha mãe, foi para mim um grande exemplo. Sobretudo o de como se deve encarar a vida com otimismo e com um sorriso no rosto, mesmo nas alturas mais difíceis. Dizia-me muitas vezes, entre outras coisas, claro, duas frases, que são também grandes verdades, e que recordo continuamente, apesar de nem sempre me ser tão fácil pô-las em prática: “Sorri para a vida, que ela sorri para ti” e “Tudo tem solução, menos a morte”.
Tive desde muito cedo a minha avó Quitéria, mãe do meu pai, como arquétipo da bondade para com os outros. Ela foi a enfermeira do meu avô Pimenta, durante muitos anos. Quando ele ficou doente e não podia comer da mesma maneira, ela comprou uma máquina especial para lhe fazer sumos de fruta. Tinha sempre os medicamentos prontos e ordenados para lhe dar. Anulou-se muitas vezes, apenas para colocar o bem dele à frente do dela.
Há ainda a minha bisavó Margarida, que tive o prazer de ter na minha vida durante doze anos. E a minha bisavó Ana Rosa, que quase todos conheciam por “Avó Ana” e que eu conheço apenas por fotografias e pelas histórias que a minha mãe me conta. Admiro-as por terem sido quem foram, mas principalmente por terem sobrevivido à perda de filhos, à partida mais contranatura que a vida pode pregar. Como é que uma mãe continua a viver, depois da morte de um filho? Não sei e espero nunca vir a saber! O certo é que estas mulheres continuaram em frente e seguiram até a vida as levar para o lugar onde, espero, estejam finalmente em paz, reunidas com os filhos que perderam e com os que, entretanto, também partiram deste mundo.
Todas estas mulheres que descrevi até aqui foram (e são) referências para mim, sobretudo nos meus primeiros anos de vida. Em bebé, em menina, em mulher… em todos os estágios que até agora vivi, elas estiveram lá.
Apesar de saber que podia confiar em todas, foi com as minhas primas mais velhas que me senti verdadeiramente à vontade para questionar e perceber a condição que é ser mulher.
Aos três anos, só queria um dia vir a ter um vestido de noiva como o da minha prima Sónia; tinha a certeza absoluta que algures no futuro me iria casar e viver um conto de fadas, como o dela.
Por volta dos quatro ou cinco, senti-me super importante quando a minha madrinha me pintou os lábios com o batom do cieiro, ou como ela carinhosamente me dizia, "o batom das crianças". Ela levava-me a montes de sítios originais, fazíamos imensas actividades e programas que muitas crianças não fazem. Foi com ela que fui pela primeira vez ao cinema, que fiz pizza caseira e que andei de patins – com os patins da Barbie que ela me ofereceu.
Um pouco mais tarde, os meus ídolos foram as minhas primas Raquel e Inês. Tentava copiá-las em tudo, ficava fascinada com o que me contavam das suas vidas e da forma como o faziam, confiando em mim que, ao pé delas, não passava de uma miúda.
Ao longo do tempo, a minha prima Ana Margarida, mais velha do que eu apenas três anos, foi a companheira de muitos momentos, fazendo-me acreditar que a amizade pode ser duradora e que nela cabem todos os sonhos, apesar dos cortes que a vida nos faz. Ou talvez mesmo por causa disso, quando saramos as feridas e percebemos que por trás de todas as mágoas – que muitas vezes não são nossas – o sol ainda nascerá amanhã e há muito em comum por descobrir.
Até aos doze anos fui filha única e via nas minhas primas uma espécie de irmãs mais velhas. Foram elas que me ensinaram muita coisa. Foi nelas que me revi e que delas extraí muitos exemplos. Elas nunca me fizeram sentir “a pequenina” ou “a mais nova”. Trataram-me sempre por igual, falavam comigo sobre tudo, desde moda, a escola, a rapazes e a amigas.
Mais tarde, sei que também eu fui exemplo para as minhas primas mais novas – a Rafaela, a Marisa, a Ana Rita, a Madalena – e para a minha irmã. A minha prima Daniela disse-me há uns anos que tinha muito orgulho em mim. A Ana Isabel, que não é minha prima mas que eu considero como tal, porque a família de coração é tão ou mais importante do que a de sangue, também me revelou que vê em mim um modelo de mulher; lembro-me muito bem quando ela me confessou que me achou super inteligente porque lhe expliquei uma vez que a palavra “Verão” se escrevia “Verão” e não “Vrão”; precisamente pela mulher em que ela se está a tornar, é que a escolhi para madrinha do meu filho. Senti uma enorme responsabilidade quando a minha irmã, por volta dos três ou quatro anos, me disse: “Obrigada por seres minha irmã!”; nessa simples frase percebi que “agora” eu também era um exemplo para alguém.
Desde criança que a condição de ser mulher me assusta e me fascina na mesma medida.
Sempre fui muito precoce. Abordava alguns assuntos e interessava-me por outros que não eram próprios para a minha idade. Aos quatro anos, já sabia que existiam pelo menos quatro formas de morrer: doença, acidente, velhice e suicídio (que eu descrevia como “um tiro na cabeça”). Sempre tive uma imaginação muito fértil e inventava histórias atrás de histórias. A escrita, sempre presente, manifestava-se em mim, ainda antes de eu saber escrever. Rabiscava papel atrás de papel e criava vidas e enredos, uns com coisas próprias dos sonhos e outros com base assente na realidade. Uma vez, a minha mãe foi dar comigo a entrevistar o senhor Avelino, por causa da sua dívida à Segurança Social; esta, foi uma das primeiras histórias que criei.
Porque escrever é muito mais do que o ato em si. É libertar a mente, dar asas às ideias e à criatividade e fazê-lo, especialmente, com o coração. A minha tia Antónia, irmã da minha avó Isabel, nunca soube ler nem escrever, mas escreveu, ao longo da sua vida, inúmeros poemas. Dia após dia, ano após ano. Sabia-os todos de cor! E a inspiração e o dom estavam-lhe na massa do sangue. Às vezes cruzava-se com uma pessoa na rua e fazia-lhe imediatamente um poema. Quando nos ligava, por exemplo, pela altura do Natal, chamava-nos à vez ao telefone, para dizer uma quadra a cada um...
Escrever é muito mais do que desenhar letras no papel. Escrever é falar para e com a nossa alma, primeiro para nós e depois diretamente para a alma dos outros. É muitas vezes a escrever que encontro as respostas que preciso.
A minha mãe nunca me escondeu nada. Ainda criança, soube que poderia falar abertamente com ela e perguntar-lhe o que quisesse. Sempre me disse a verdade, da forma e com as palavras adequadas à minha faixa etária. Sempre me tratou de igual para igual, como uma pessoa com “querer” e vontades próprias. E esse é um dos seus inúmeros exemplos que eu quero seguir. Tratar os meus filhos como pessoas individuais, atendendo aos seus quereres e necessidades e guiando-os o melhor que sei. Coincidência, ou não, foi ela que me transmitiu o dom. E os genes fazem o seu trabalho da maneira mais insólita! Há uns anos, andava eu a escrever o Diamante do Sul, quando ela me mostrou um dossier que estava no sótão de casa dos meus avós e onde permanecem encerradas inúmeras coisas que ela escreveu… Qual não é o meu espanto quando vejo frases muito parecidas a algumas que fazem parte de textos meus e que escrevi, acerca de assuntos semelhantes. A vida tem uma forma muito particular de demonstrar que ninguém pode negar as ligações humanas, as origens, as raízes, o sangue e o amor.
A insegurança sempre fez parte de mim. Muitas das vezes, quando tinha medo, era perto das minhas avós que me sentia segura. Os colos das avós têm um gosto especial, elas embalam-nos e prometem-nos coisas, mesmo sem falar. Mimam-nos, fazem-nos as vontades e, nesses gestos inatos e puros, achamos força para continuar.
A minha avó Isabel, mãe da minha mãe, foi para mim um grande exemplo. Sobretudo o de como se deve encarar a vida com otimismo e com um sorriso no rosto, mesmo nas alturas mais difíceis. Dizia-me muitas vezes, entre outras coisas, claro, duas frases, que são também grandes verdades, e que recordo continuamente, apesar de nem sempre me ser tão fácil pô-las em prática: “Sorri para a vida, que ela sorri para ti” e “Tudo tem solução, menos a morte”.
Tive desde muito cedo a minha avó Quitéria, mãe do meu pai, como arquétipo da bondade para com os outros. Ela foi a enfermeira do meu avô Pimenta, durante muitos anos. Quando ele ficou doente e não podia comer da mesma maneira, ela comprou uma máquina especial para lhe fazer sumos de fruta. Tinha sempre os medicamentos prontos e ordenados para lhe dar. Anulou-se muitas vezes, apenas para colocar o bem dele à frente do dela.
Há ainda a minha bisavó Margarida, que tive o prazer de ter na minha vida durante doze anos. E a minha bisavó Ana Rosa, que quase todos conheciam por “Avó Ana” e que eu conheço apenas por fotografias e pelas histórias que a minha mãe me conta. Admiro-as por terem sido quem foram, mas principalmente por terem sobrevivido à perda de filhos, à partida mais contranatura que a vida pode pregar. Como é que uma mãe continua a viver, depois da morte de um filho? Não sei e espero nunca vir a saber! O certo é que estas mulheres continuaram em frente e seguiram até a vida as levar para o lugar onde, espero, estejam finalmente em paz, reunidas com os filhos que perderam e com os que, entretanto, também partiram deste mundo.
Todas estas mulheres que descrevi até aqui foram (e são) referências para mim, sobretudo nos meus primeiros anos de vida. Em bebé, em menina, em mulher… em todos os estágios que até agora vivi, elas estiveram lá.
Apesar de saber que podia confiar em todas, foi com as minhas primas mais velhas que me senti verdadeiramente à vontade para questionar e perceber a condição que é ser mulher.
Aos três anos, só queria um dia vir a ter um vestido de noiva como o da minha prima Sónia; tinha a certeza absoluta que algures no futuro me iria casar e viver um conto de fadas, como o dela.
Por volta dos quatro ou cinco, senti-me super importante quando a minha madrinha me pintou os lábios com o batom do cieiro, ou como ela carinhosamente me dizia, "o batom das crianças". Ela levava-me a montes de sítios originais, fazíamos imensas actividades e programas que muitas crianças não fazem. Foi com ela que fui pela primeira vez ao cinema, que fiz pizza caseira e que andei de patins – com os patins da Barbie que ela me ofereceu.
Um pouco mais tarde, os meus ídolos foram as minhas primas Raquel e Inês. Tentava copiá-las em tudo, ficava fascinada com o que me contavam das suas vidas e da forma como o faziam, confiando em mim que, ao pé delas, não passava de uma miúda.
Ao longo do tempo, a minha prima Ana Margarida, mais velha do que eu apenas três anos, foi a companheira de muitos momentos, fazendo-me acreditar que a amizade pode ser duradora e que nela cabem todos os sonhos, apesar dos cortes que a vida nos faz. Ou talvez mesmo por causa disso, quando saramos as feridas e percebemos que por trás de todas as mágoas – que muitas vezes não são nossas – o sol ainda nascerá amanhã e há muito em comum por descobrir.
Até aos doze anos fui filha única e via nas minhas primas uma espécie de irmãs mais velhas. Foram elas que me ensinaram muita coisa. Foi nelas que me revi e que delas extraí muitos exemplos. Elas nunca me fizeram sentir “a pequenina” ou “a mais nova”. Trataram-me sempre por igual, falavam comigo sobre tudo, desde moda, a escola, a rapazes e a amigas.
Mais tarde, sei que também eu fui exemplo para as minhas primas mais novas – a Rafaela, a Marisa, a Ana Rita, a Madalena – e para a minha irmã. A minha prima Daniela disse-me há uns anos que tinha muito orgulho em mim. A Ana Isabel, que não é minha prima mas que eu considero como tal, porque a família de coração é tão ou mais importante do que a de sangue, também me revelou que vê em mim um modelo de mulher; lembro-me muito bem quando ela me confessou que me achou super inteligente porque lhe expliquei uma vez que a palavra “Verão” se escrevia “Verão” e não “Vrão”; precisamente pela mulher em que ela se está a tornar, é que a escolhi para madrinha do meu filho. Senti uma enorme responsabilidade quando a minha irmã, por volta dos três ou quatro anos, me disse: “Obrigada por seres minha irmã!”; nessa simples frase percebi que “agora” eu também era um exemplo para alguém.
Ao longo da minha vida, tive muitas mulheres que me inspiraram e desejei, em alguma altura do caminho, ser como elas.
Porque, a cada dia, estamos sempre a aprender. Sei que, de uma maneira geral e convicções à parte, os homens têm a vida facilitada em relação às mulheres, sei que na nossa sociedade ainda é muito difícil – e, por vezes, cruel – ser mulher. Mas eu não troco por nada ser o que sou. Ser quem sou. Ser a mulher que sou.
Hoje, agradeço a todas as mulheres que me inspiram e inspiraram. Porque foram elas que em grande parte contribuíram para que eu chegasse até aqui. Para que percebesse que cada mulher é especial e que é o traço de individualidade que nos distingue o que nos torna exatamente assim: únicas e capazes de inspirar alguém.
Pequeninas ou grandes. Mais novas ou mais velhas. Da família de sangue ou da família de coração. Que conheço de vista ou que conheço mais a fundo. Amigas, vizinhas, mães, avós, tias, primas, irmãs… Que ainda estão ou que já partiram. Do norte, do centro, do sul ou das ilhas. Todas elas têm um lugar especial no meu coração.
A Nucha, a Isabel, a Quitéria, a Margarida, a Ana Rosa, a Antónia, a Celeste, a Sónia, a Inês, a Raquel, a Ana Margarida, as Marisas, a Rafaela, a Daniela, a Graciela, a Ana Isabel, a Sofia, a Palmira, a Cidália, a Vera, a Soraia, a Bruna, a Andreia, a Selma, a Manuela, a Natália, a Ana Mata, a Jesus, a Telma, a Rosa, a Ana Ferreira, a Paula Lourenço... Sei que apesar de enumerar apenas algumas, há muitas mais.
Não sei se elas sabem que, quase todas, de uma maneira ou de outra, tiveram um peso importante na minha vida e na minha formação enquanto mulher.
As mulheres são os seres mais especiais que existem. São elas que geram a vida e dão vida à vida que eu conheço.
Porque, a cada dia, estamos sempre a aprender. Sei que, de uma maneira geral e convicções à parte, os homens têm a vida facilitada em relação às mulheres, sei que na nossa sociedade ainda é muito difícil – e, por vezes, cruel – ser mulher. Mas eu não troco por nada ser o que sou. Ser quem sou. Ser a mulher que sou.
Hoje, agradeço a todas as mulheres que me inspiram e inspiraram. Porque foram elas que em grande parte contribuíram para que eu chegasse até aqui. Para que percebesse que cada mulher é especial e que é o traço de individualidade que nos distingue o que nos torna exatamente assim: únicas e capazes de inspirar alguém.
Pequeninas ou grandes. Mais novas ou mais velhas. Da família de sangue ou da família de coração. Que conheço de vista ou que conheço mais a fundo. Amigas, vizinhas, mães, avós, tias, primas, irmãs… Que ainda estão ou que já partiram. Do norte, do centro, do sul ou das ilhas. Todas elas têm um lugar especial no meu coração.
A Nucha, a Isabel, a Quitéria, a Margarida, a Ana Rosa, a Antónia, a Celeste, a Sónia, a Inês, a Raquel, a Ana Margarida, as Marisas, a Rafaela, a Daniela, a Graciela, a Ana Isabel, a Sofia, a Palmira, a Cidália, a Vera, a Soraia, a Bruna, a Andreia, a Selma, a Manuela, a Natália, a Ana Mata, a Jesus, a Telma, a Rosa, a Ana Ferreira, a Paula Lourenço... Sei que apesar de enumerar apenas algumas, há muitas mais.
Não sei se elas sabem que, quase todas, de uma maneira ou de outra, tiveram um peso importante na minha vida e na minha formação enquanto mulher.
As mulheres são os seres mais especiais que existem. São elas que geram a vida e dão vida à vida que eu conheço.
Nota: Este texto é um excerto do meu novo livro, O Vento Sabe Quem Eu Sou. Para adquirir um exemplar (da 2.ª edição), basta enviar um email para pimenta.nicp@gmail.com
[Imagem retirada da Internet]